Nada do clássico: "Papai eu te amo, você é o meu herói."
Na versão de caligrafia quase ilegível da Michele de 7 anos, a mensagem de feliz dia dos pais contêm, entre outras coisas:
"Meu amigãozão preferido, que faz tudo o que eu peço (esse peço com a cedilha em vermelho sobre os dois esses originais) e que me acha um sucesso! (Sim fui uma criança convencida)
E no final:
"Lito, seu nome lembra pirulito que é mais doce que adoçante, você é uma pessoa cativante."
Não sei se isso é poesia e nem se aquela altura eu já sabia o que era poesia, nem lembro qual foi a reação do meu pai quando recebeu a cartinha na festa de dia dos pais junto com um chaveiro com a minha foto.
O que sei é que quando li isso eu confirmei, sempre tive probleminhas.
As rimas nonsense me fizeram lembrar de um poema de José Paulo Paes que eu só viria a conhecer mais tarde na primeira aula do memorável mestre João Carlos com 10 anos na quinta série:
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