sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Crise existencial capilar II

Há pouco tempo, entrei numa loja de cosméticos para comprar uns esmaltes. Não que eu seja uma dessas aficionadas por unhas coloridas e com diferentes estampas e texturas, mas adoro unhas bem feitas! Além disso, é sempre bom estar por dentro das novidades e tendências para não cair na clássica francesinha da manicure.
Escolhidas as cores, eu já caminhava em direção ao caixa quando uma prateleira, que tomava conta de toda a extensão da loja, chamou minha atenção. Era a prateleira de shampoos. É impressionante como produtos destinados ao tratamento doa cabelos ganharam destaque em prateleiras de supermercados, farmácias, perfumarias e lojas como aquela. Foi-se o tempo em que esses produtos era considerados supérfluos. Por todo o destaque que recebem, pode-se dizer que hoje são itens essenciais.
Rendida a uma explosão de cores e fragrâncias, decidi comprar também uma shampoo. Afinal, é sempre bom experimentar uma coisa nova e não deixar o cabelo se acostumar com uma marca.
Mas eram tantas marcas e tanta finalidade que me vi perdida entre as opções. Tinha  shampoo para cabelo alisado quimicamente, cacheado, para antes da escova e depois dela. Alguns rótulos ostentavam o selo: tratamento profissional e outros traziam a inscrição: o mais usado pelas estrelas.
Também não faltavam especialistas nacionais e de fora do país indicando esse ou aquele produto. Alguns eram importados e como eu entendo bem pouco ou quase nada de outros idiomas, não sei dizer o que todas aquelas letras coloridas e brilhantes berravam, mas aposto que as promessas não eram muito diferentes de tudo o que eu já tinha lido,
Resultados como hidratação profunda, controle de oleosidade, combate à caspa e/ou à queda estavam sempre acompanhados pela inscrição: dermatologicamente testado. Os perfumes variavam entre flores, frutas e doces, tinha shampoo até com cheiro de algodão e eu nem suspeitava que algodão tivesse cheiro...
Claros, tingidos, ressecados, ondulados, com mechas, em camadas, crespos, curtos, longos, cheios... Maldita segmentação de mercado!
Sem conseguir decifrar qual o produto apropriado para o meu cabelo, desisti da compra. Paguei os meus esmaltes e fui embora. A sensação que ficou é a de que é bem mais fácil encontra a alma gêmea do que o seu shampoo ideal. Seriam os cabeleireiros os cupidos dos fios? Isso me lembra que preciso fazer uma visitinha ao meu, vai que...

Crise existencial capilar (O retorno)

Pra quem não entendeu nada da primeira publicação e de outras duas que fazem referência a ela trago um releitura atualizada do que pretende ser "Uma Crônica e uma Futilidade" não é o texto original, eu tentei reescreve-lo esse ano. Talvez tenha ficado melhor, mas não sou eu que avalio meus textos. Na verdade ninguém tem esse direito, eles podem ser lidos ou não. E só!
Acontece, que eu fiquei muito irritada comigo por ter perdido o original. Esse descontentamento também já foi relatado aqui. Agora contente-se com essa releitura de "Crise existencial capilar"



quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Escolhas

Xadrez ou listra
Janela ou corredor
Açúcar ou adoçante 
Coca-Cola ou Pepsi 
Certo ou errado
Bem ou mal



Sem perceber, estamos fazendo escolhas o tempo todo e querendo ou não elas sempre acabam afetando em algum aspecto da nossa vida. 
Algumas podem ser feitas sem muita reflexão, mas outras podem afetar para sempre quem  você é, essas são, sem dúvida, as escolhas mais difíceis.  

"Será que eles vão me odiar por todas as escolhas que eu fiz?"

sábado, 1 de setembro de 2012

Vida e Café

Muitas vezes a vida é como uma xícara de café sem açúcar, amarga e não nos deixa dormir.



Loucura e Sensatez


Quebra-Cabeça

Lembro que quando eu era pequena uma das brincadeira que eu mais detestava era quebra cabeça. Eu ficava super irritada com todas aquelas peças espalhadas, elas nunca se encaixavam e eu acabava chutando tudo e desistindo. Com isso, diversas peças acabavam se perdendo para sempre.  



 Com o passar do tempo fui aprendendo as regras desse jogo. Pode não parecer, mas todas aquelas peças embaralhadas mais cedo ou mais tarde acabam se encaixando. Você só precisa ter calma e colocar uma peça de cada vez. No fim, a imagem formada te faz sentir satisfeito por ter perseverado, afinal, ela é tão bonita! O mesmo pode ser dito da vida...